quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Simples e feliz.


Dias difíceis, problemas incômodos, frustrações, situações desgastantes e o peso cada vez maior sobre os ombros das pessoas. Vivemos em busca de algo que sempre tivemos, e desejamos algumas conquistas para nos enganar, nos cegar, e esconder o medíocre e contraditório sentido das nossas prioridades.

Eu entendi que às vezes (e bem menos frequente do que deveria) nos permitimos acordar desse pesadelo, e a cegueira dos seres imperfeitos que somos se cura, e descobrimos esperança numa vida verdadeira dos seres que deveríamos ser, e das prioridades que deveríamos ter.

Presenciei, com meu amado irmão Jeferson (o "Fifo"), um desses momentos de  descoberta recentemente. Foi na cidade de Arapoti, no interior do Paraná. Pelas mãos de uma pessoa encantadoramente do bem - o Moacir - um enfermeiro, um voluntário, e um coração cujo caráter e carinho são diretamente proporcionais à estatura do seu corpanzil. Fomos eu e meu irmão levados por ele a conhecer (meu irmão já conhecia) a fazenda do Sr. Joel, o pai do Moacir. Um homem muito simples, tranquilo, mas muito sábio, que em pouco mais de meia hora, me trouxe algumas lições importantes. Sobre a vida, saúde, e sobre plantar e colher. Quem sabe eu conte aqui em algum outro post algumas das pérolas que eu escutei. Mas na verdade eu queria hoje dedicar um agradecimento ao Moacir e sobretudo ao Sr. Joel pela gentileza e carinho da recepção. Também agradeço, mais uma vez, ao meu irmão por mais essa experiência de vida, por me apresentar estes protagonistas, e deixar aqui registrada uma verdade que me acompanha, mas da qual muitas vezes esqueço: A felicidade está na simplicidade.

A foto acima foi capturada quando eu aprendia com o sábio Moacir um pouco sobre de onde vem a vida, e onde deve estar nossa raiz. De como é simples renovar-se com a água, a luz, e o tempo certo das coisas (se é que você me entende...). Entendi que é necessário que saibamos nos presentear mais com momentos de contemplação, de silêncio, de renovação, e de agradecimento. Ok... algumas vezes devemos ser práticos e determinados para as decisões e escolhas da vida. É infelizmente uma obrigação que o mundo dos homens nos impõe. Paciência, prossigamos com a missão, mas apenas na dose necessária.

Vou parafrasear o compositor Montenegro (Oswaldo): é preciso ter força e coragem para se permitir o direito (e dever) de ser feliz com pouco, de  nos satisfazer com o simples, e de nos proteger das nossas alucinações mundanas. Porque metade de nós é simples, é natural, é corpo, é amor, doação, espírito e energia. E que nos permita Deus ter retidão, lucidez, desprendimento e fé, para que a outra metade o seja também. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Minha alma é grata. Meu coração está pronto.

Entendi que existe apenas uma 'pessoa', diante da qual você se apresenta absolutamente desprotegido - frágil até - sem temer julgamentos: Deus!

É um confronto de poucas palavras, de poucas ou nenhuma explicação, e às vezes até mesmo um longo e confortante silêncio, mas todos em adoração. Minha oração!

Desse momento todo, onde pode não resultar qualquer solução, mas simplesmente um sentimento de paz compartilhada, que cure a alma, que estanque a fuga de energia e de forças, você encontrará o AMOR e a AMIZADE. Meu caminho agora é compartilhar, com cada uma das pessoas em minha vida, a quem dedico minha gratidão, meu pensamento e minhas preces de hoje. Eu seria pouco, ou nada. E principalmente sem sentido de viver, primeiro sem Deus, e depois sem vocês em minha história.

Pessoas distantes ou próximas, conhecidas ou não, agora ou muito em breve. Eu estou com meu coração pronto e aberto para vocês. Podem entrar!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Claudia, minha canção. Minha paixão!

Aqueles que me conhecem há mais tempo sabem que um dia já fui músico e compositor, e que minha preferência sempre foi pelas baladas românticas e as estórias melódicas mais intimistas. Pegava meu violão e as poesias de alguns amigos, ou as minhas mesmo, apesar de não ser o meu forte, e dessa combinação procurava formar uma canção. Por outro lado, aqueles que me conhecem mais recentemente é bem provável que achem bastante difícil acreditar que isso seja verdade. O que mudou entre aquele eu de ontem e esse de hoje?

Eu poderia até justificar com alguns clichês, do tipo: o senso de responsabilidade pelo futuro, a falta de tempo, o foco no aprimoramento profissional, o amadurecimento e a crítica, a falta de estímulo e de companhia, bla, bla, bla...Nada disso!

Eu simplesmente não mudei! 

Eu ainda tenho o mesmo violão (um pouco desafinado, mas nem tanto, é verdade), e ainda sou absolutamente fascinado pela boa música, a boa poesia e as estórias românticas cantadas e recitadas. Sou o mesmo cara 'idiotamente apaixonado', regido pelo coração, e conduzido pela intuição. Ok, para alguns talvez seja difícil acreditar, e eu até entendo, mas existe uma pessoa que me vê como sou, e menos como eu pareço ser. Uma pessoa que confesso ser a grande responsável por eu não ter mudado, ainda que a vida tenha insistido muito. Ela captura minha paixão, todo dia, e a devolve muito mais forte e intensa. Ela é sensível, espontânea, divertida, linda e carinhosa, e que nunca me deixou soltar a mão daquele "Zeca" do violão, da música e do coração mole.

Claudia, minha esposa, minha mulher, minha paixão. 

Minha inspiração e meu motivo de seguir, de construir, de me reerguer, e de vencer. A mãe zelosa e apaixonada que me presenteou com estrelas brilhantes, que me iluminam e me guiam. Claudia é minha poesia e minha canção (e meu violão). Eu entendi que se hoje parece que canto menos e componho menos (ou nada), na verdade é porque vejo todos os dias uma doce melodia e tocantes versos nesses olhos verdes profundos e hipnotizantes. Eu vejo Amor em você, e eu sinto um enorme Amor por você. Eu te agradeço hoje, e para todo sempre, ter me protegido daquele eu homem que queria roubar o meu eu criança, e que me mantém compositor.

Por você, hoje sou um homem que se transformou na minha melhor canção. TE AMO!